Paulo
Metri
O professor Mario Sérgio Cortella tem um vídeo
fantástico, na internet, intitulado “Você
sabe com quem está falando?” Neste vídeo, são transmitidos conceitos
fundamentais sobre a grandiosidade do universo em que vivemos e sobre a
insignificância da espécie humana quando relacionada com este universo,
espacial e temporalmente.
Carl Sagan, no seu livro “Cosmos”, mostra a equação de Drake, que representa a probabilidade
da existência de outras vidas inteligentes no universo. Drake define algumas
variáveis, que certamente influenciam esta probabilidade, mas todas são de
difícil estimação. Assim, não se pode concluir, hoje, se existem outros mundos
com vida inteligente a partir desta equação.
Então, por que Deus ou o Acaso premiaria só um planeta
escondido na grandiosidade do universo? Isto é algo irracional! A frequência de
estrelas no universo, a incidência de planetas girando em torno de sois, o
número de planetas com temperaturas capazes de garantir a vida e outros dados atrativos
para a existência da vida, só servem para perguntarmos: por que só nós?
Acredito que extraterrestres existem sem sombra de
dúvida. Têm-se ainda a dúvida se estas civilizações aconteceram e desapareceram,
antes da humana florescer. Têm-se dúvida também se elas existem atualmente, mas
são mais atrasadas tecnologicamente que a nossa. Se forem tecnologicamente mais
avançadas, elas irão chegar à Terra antes que nós cheguemos lá.
Elas podem também ser grandes conhecedoras da espécie
humana, já existirem na Terra, já conviverem conosco, sem que consigamos as
identificar. Isto pode parecer impossível, mas se conseguem construir naves para
viagens intergalácticas, por que não conseguem ser invisíveis para nós?
Como um leigo, sei pouco sobre o Parkinson. Seria uma
doença sobre a qual não se consegue obter tantas vitórias significativas? O
número de parkinsonianos não torna lucrativas as pesquisas na área? Seriam lucrativas,
se a chance de sucesso das mesmas fosse maior? Os pacientes de Parkinson
sentem um cansaço brutal e uma preguiça imensa, como se repartissem seus corpos
com outros indivíduos. Seria efeito de uma abdução?
Quem garante que um parkinsoniano não é simplesmente um alienista que coabita em um corpo humano? Não comprovo o que
afirmo, contudo, quem comprova que eles não são o que acabo de definir? Em
resumo, eles podem estar aí e, certamente, serem nossos figadais inimigos.
11/12/2022